Conheça a nossa equipa de Líderes: Pedro Pacheco

Pedro Pacheco iniciou-se jovem na alta montanha. Aproveitando as férias familiares nos Alpes, fugia com os irmãos para umas escapadas às montanhas.
Desde então tem-lhes dedicado a sua vida e é hoje considerado um dos mais experientes alpinistas Portugueses tendo sido pioneiro da escalada no nosso país.
Conta com múltiplas ascensões nas mais importantes cadeias montanhosas do nosso planeta: Himalaias, Alpes, Andes, Atlas… Já dormiu no cume do Monte Branco, realizou a primeira ascensão Portuguesa ao Glaciar do Polacos no Aconcágua, tentou duas vezes o Evereste, fez a única ascensão Portuguesa ao Monte Kenia e abriu uma nova via no seu vizinho Monte Mawenzi. É monitor de alpinismo credenciado pela Escola Nacional de Montanhismo e pela Federação Francesa de Alpinismo.
Foi também protagonista de dois documentários sobre o alpinismo, tendo ganho o prémio para melhor reportagem do Clube de Jornalistas.

Acompanhe o Pedro num "Trekking nas Montanhas do Atlas e Toubkal". Mais info em: http://www.nomad.pt/africa/marrocos/viagem8/descricao.htm

Pedro Pacheco e Doug Scott escalam a "Splash" na Mizarela

"Ainda estou um pouco a tremer pois de facto foi uma grande honra poder mostrar uma das minhas "criações" a uma pessoa como o Doug Scott. Foi simplesmente fantástico ver este homem a escalar com quase 70 anos e sobretudo com uma ética de respeito pela escalada clássica sem igual. Na sua opinião esta via além de lindíssima, tem imenso "carácter" pois nunca se sabe o que nos espera o largo seguinte."

Abraço,
Pedro Pacheco
Líder Nomad









Entrevista no jornal i ao Líder Nomad Gonçalo Cadilhe


Leia no jornal i uma entrevista ao líder Nomad Gonçalo Cadilhe:


Brevemente estará disponivel no nosso website as viagens para 2010 que serão acompanhadas pelo Gonçalo Cadilhe.

Acção Social da Nomad no Jornal Metro


Conheça a viagem aqui: http://www.nomad.pt/america_latina/guatemala/viagem2/descricao.htm

Por onde andamos.... Da Patagónia à Terra do Fogo

"A melhor viagem de uma vida...?! Talvez!"
Susana P.

+ info sobre esta viagem em:http://www.nomad.pt/america_latina/patagonia/viagem1/descricao.htm

Nova viagem: Trekking nas Montanhas do Atlas e Toubkal (com Pedro Pacheco)

Trekking nas Montanhas do Atlas e Toubkal com Pedro Pacheco)
Durante os meses de Inverno as montanhas do Atlas transformam-se no paraíso do trekking. Aqui podemos explorar imponentes cenários alpinos e aldeias Berberes, uma cultura que ainda está bem enraizada nas suas aldeias de montanha.
Siga o Pedro Pacheco num trekking e explore o Atlas, culminando com a ascensão ao Monte Toubkal, que com 4165m é o cume mais alto do Norte de África.
Em Marraquexe aguarda-nos a celebração da ascensão conseguida. Com tempo para apreciar o ambiente exótico e animado da cidade, e explorar o insólito labirinto de vielas da sua medina. Para esta ascensão não são necessários conhecimentos prévios de alpinismo. As caminhadas são realizadas com o auxílio de mulas.

20 a 28 Março 2010
690 €
+ info:
http://www.nomad.pt/africa/marrocos/viagem8/descricao.htm

Líder Nomad
Pedro Pacheco é um dos mais experientes alpinistas e guias de montanha portugueses. Instrutor de Alta Montanha na Escola Nacional de Montanhismo e Monitor de Trekking na Federação Francesa de Clubes Alpinos.
No seu curriculum encontramos ascensões técnicas a diversas montanhas nos Alpes, nos Andes, em África e claro nos Himalaias. Neste último as duas tentativas ao Evereste, com 4 noites a 8000m, são um dos pontos altos da sua carreira.

Workshop Fotografia de Viagem (com António Sá) | Novas Datas

Porto / 6 e 7 Março 2010

Lisboa / 17 e 18 Abril 2010


+ info e inscrições em: http://www.nomad.pt/tipo/workshop/workshop.htm

Quem será o novo Líder Nomad?!

Brevemente on-line em http://www.nomad.pt

Kurban Days, por Tiago Salazar (Líder Nomad)

O Kurban Bayrami veio até mim na forma de moelas e costeletas panadas. Andarilhava eu ao Alá dará e ao calhas pelo bairro de Fatih à cata de sangue bovino, ovino ou caprino, quando dei com um vestígio bizantino, nada menos do que o cume do aqueduto justiniano que levava água do Bósforo aos planaltos de Istambul. A cidade é assim inesperada. E por detrás de uma lixeira aprumada pode sempre aparecer uma relíquia. Não se encontra o que se procura mas o que se encontra. Pasmado com os engenhosos calhaus de dois mil anos (e mais alguns) quase não dava pelo velho ritual sagrado em honra das papilas do profeta Abraão que decorria do outro lado da rua, dentro de uma garagem convertida em cafurna de sacrifícios. O animal já fenecera há um par de horas, mas os urros dos carrascos não andariam longe do derradeiro ulular do falecido bicho. Cheguei-me ao talho como quem pergunta se o autocarro demora e logo fui cercado por um rebanho de muçulmanos de barbichas aparadas dispostos a converterem-me às maravilhas gastronómicas do Islão. Um deles fazia circular um machado para que cada um dos carrascos assestasse a lâmina no cachaço, nos cornos ou no lombo do bicho sacrificado, conforme a sua habilidade e pujança. Ainda mal chegara e já me enfartavam de chá, baklava e um generoso pires de moelas. Aceitei o chá e aconcheguei-me num banquinho a ouvir o concílio dos maometanos enquanto o chá arrefecia. Quando me disse vegetariano, para escapar a uma ceia de costeletas panadas, um dos mais novos arrancou com uma ladainha imparável sem que lhe tivesse perguntado por nada. Dizia ele "we love animals. Killing is a sacrifice like Abraham's son killed". E de cada vez que saia de ao pé de mim alçava do machado e rachava mais um bocadinho dos cornos do bicho diante de um coro de gargalhadas. Alcei então da chávena e proferi um "xerefé" como quem reza um sutra pela alma do chifrudo falecido.

Tiago Salazar, Istambul, Dezembro 2009

Istambul: Uma viagem literária (com Tiago Salazar)
+ info em:
http://www.nomad.pt/medio_oriente/turquia/viagem2/descricao.htm

Debaixo dos vulcões, por Tiago Salazar (Líder Nomad)

Os desafortunados que chegam por Manágua deparam-se com o insólito, como se a sucessão de tragédias (terramotos, revoluções de fachada, nepotismos) tivessem entorpecido as vontades. O centro de Manágua, outrora um exemplo de arquitectura colonial, não existe. Destruída por um terramoto em 1972, a cidade assim se manteve as últimas décadas, com a maior parte dos despojos convertidos em atracção turística e numa pobreza concupiscente. (...)

Tiago Salazar
(Líder Nomad)

leia o relato completo em: